Em 8 de novembro de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que ainda não é candidato à reeleição e que decidirá sobre isso em 2026, caso não exista outro nome viável para enfrentar a extrema-direita. Ele enfatizou que governar depende da competência e experiências do governante, e não da juventude. Lula também mencionou os recentes desafios de saúde e a falta de um sucessor natural no PT, ressaltando a necessidade de renovação política. A oposição também enfrenta dificuldades para encontrar um candidato competitivo para as próximas eleições.

O 2º turno das eleições municipais no Brasil, marcado para este domingo (27), revela o PSD na liderança das intenções de voto, com candidatos à frente em 48 das 51 cidades. O MDB ocupa o segundo lugar, destacando São Paulo, onde Ricardo Nunes deve vencer Guilherme Boulos. O PL de Jair Bolsonaro possui quatro candidatos liderando, enquanto o União Brasil empata com o PL. Por outro lado, o PT de Lula não conta com nenhum candidato na primeira posição, mas possui oito em empate técnico. A pesquisa se baseou em dados oficialmente registrados na Justiça Eleitoral.

No dia 3 de outubro de 2024, encerra-se a veiculação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão para o primeiro turno das eleições municipais. Este dia também marca o fim dos debates eleitorais e do uso de comícios e aparelhagem de som fixa. As atividades políticas continuam permitidas até o dia 5, com regras específicas para cada modalidade. No dia da votação, 6 de outubro, qualquer forma de propaganda é considerada crime, exceto manifestações silenciosas dos eleitores. Eleitores podem denunciar irregularidades através do aplicativo Pardal e do “SOS Voto” do TSE.

Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, ficou abalado após sua demissão por denúncias de assédio sexual. Ele decidiu buscar acolhimento espiritual em um terreiro de candomblé em Brasília durante o fim de semana. Segundo amigos, o clima era de tristeza, especialmente quando mencionou sua família em uma conversa com o presidente Lula, que ocorreu no Palácio do Planalto antes da demissão. Além disso, a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar as acusações, que incluem relatos da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Almeida nega as alegações veementemente.

Hugo Motta, deputado do Republicanos da Paraíba, de 34 anos, é o principal favorito para assumir a presidência da Câmara dos Deputados em 2025, sucedendo Arthur Lira. O apoio de Marcos Pereira, presidente do Republicanos, foi decisivo, pois ele desistiu de sua própria candidatura para facilitar a escolha de Motta, que possui histórico de votos importantes, como a favor do impeachment de Dilma Rousseff e das reformas trabalhista e do teto de gastos. Motta mantém bom relacionamento com Lira, e há uma articulação positiva com o governo de Lula para sua candidatura, a despeito das resistências existentes.

As eleições para a presidência da Câmara dos Deputados em 2025 aquecem com Arthur Lira, atual presidente, prestes a anunciar seu sucessor. Elmar Nascimento está em posição privilegiada, enquanto os principais adversários, como Antonio Brito e Marcos Pereira, preveem uma batalha acirrada. Apesar da incerta situação das emendas, o apoio de Lira a Elmar deve se concretizar em um momento estratégico. No Senado, Davi Alcolumbre lidera como favorito, com várias figuras, incluindo Otto Alencar, Eliziane Gama e Soraya Thronicke, buscando um assento, enquanto o governo espera para decidir seu apoio.

Na mais recente sabatina da CNN, o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, fez acusações contra Guilherme Boulos, afirmando que ele é um 'mentiroso' e 'drogado'. Marçal insinuou que a filha de Boulos 'vai chorar duas vezes' ao descobrir a verdade sobre seu pai. Ele prometeu apresentar provas de que Boulos já foi preso por porte de drogas durante o último debate. Boulos, por sua vez, respondeu que essas alegações prejudicam suas filhas, ressaltando que ninguém deveria ser alvo de tais inventos, especialmente em um contexto eleitoral tão delicado.

A oposição brasileira está organizando uma grande manifestação em 7 de setembro para pressionar por um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, após a divulgação de mensagens comprometedoras envolvendo seus assessores. Senadores planejam protocolar um pedido coletivo de impeachment, que será coordenado por Eduardo Girão. A estratégia inclui a alteração do regimento do Senado para facilitar o processamento do pedido. O ato, liderado pelo pastor Silas Malafaia, contará com a presença de Jair Bolsonaro e espera-se que mobilize milhões de apoiadores, aumentando a pressão sobre o Senado diante da defesa de Moraes pelo STF.

No programa Roda Viva, Marcelo Tas, ex-apresentador do CQC, rejeitou a ideia de que seu programa tenha sido crucial para a eleição de Jair Bolsonaro em 2018. Tas, que deixou o CQC em 2014, argumenta que a suposição é fraca, enfatizando que o programa focou em políticas e em mostrar a dinâmica do 'baixo clero' da política brasileira. Ele critica a narrativa de que o CQC foi responsável pelo sucesso de Bolsonaro, sugerindo que o verdadeiro culpado é o fracasso do PT, e citando reações de certos jornalistas da esquerda. Tas convidou a refletir sobre o papel da mídia.